Os elementos orgânicos trazem para a arquitetura traços que nos lembram a natureza, e por ser um meio mais agradável a nossa assimilação torna a industrialização das cidades um pouco mais humana, permitindo alguns pontos de fuga na linha reta que se perpetua nas grandes cidades.
O primeiro projeto traz elementos conflitantes, os retângulos construtivos e uma gigantesca onda, unidos por uma estrutura curvolínea.Cada perspectiva traz elementos dinâmicos, mostrando o improvável e o constante movimento de algo estático.
A folha plana mostra a silhueta da edificação, projeções frontais e altivas colunas em forma orgânica complementam a composição.
As duas torres irmãs compõem figuras triangulares, criando uma ilusão de portal e alterando as linhas obtusas. A íngreme linha de base e o vazio torna a esbelta construção um elemento incomun, trazendo ainda mais a sensação altiva das torres.
Trabalhando ao extremo a fachada acima surge um complexo conjunto, com terraços e projeções.
O vidro passa a criar formas e elementos de reflexo e luz, fazendo a fachada combinar quase infinitas formas.
Intencionalmente alguns elementos não são simétricos, gerando variações e novos pontos de vista. As faces internas permitem a privacidade e entrada de luz de forma discreta, permitindo aos usuários mais liberdade sem agredir a fachada.
O imenso portal de entrada permite abrigar um jardim interno iluminado pelo fosso central das torres, podendo obter vistas incríveis dos terraços centrais, vindos da estrutura projetada em balanço sob a fachada principal.
O futuro está cada vez mais complexo e as formas improváveis devem moldar nossas cidades, com elementos inusitados e curiosos para satisfazer nosso impeto de buscar sempre novidades.
Com o constante avanço da tecnologia em todas áreas devemos remodelar nossos princípios mais básicos, trazendo ao mundo edificações únicas.
As criações buscam elementos no passado e no futuro e não é mais possível definir estilos ou movimentos arquitetônicos. Estamos na era de conviver com a mistura dos elementos, das raças, das culturas, e a esta miscigenação surgir novos elementos.
A única padronagem aceita é a marca, o estilo próprio, que desponta em todas as áreas e em seres humanos únicos.
Os padrões de beleza tão discutidos, são tão frágeis e mudam com tamanha rapidez que não permitem mais ditadores perpétuos de sofisticação. Não são sempre os elementos mais raros e preciosos os mais valorizados.
Chegamos finalmente ao conceito de versatilidade das coisas, onde qualquer tipo de matéria-prima pode ser transformada em algo digno de imenso valor e beleza.
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