
O abstrato sempre é mais complexo que o natural, pois traz um mundo novo, desconhecido. Não há referências, apenas o indivíduo e sua forma particular de abster-se, assim sendo, as formas mostram-se mais como comprendemos o mundo, e como o vemos, retirando de foco os contrastes e gerando as texturas, sombras e luzes do interior de seu executor.
A única referência ao natural é a sincronia, que mesmo com formas amorfas ainda vemos algo, onde parece não existir nada, imaginamos nas cores, elementos que não podemos medir, com as imagens já pré-existentes.
Antes de tudo havia o espaço, o ar, o vazio? que sabemos estar repleto de elementos, mas o representamos com AZUL.

A força e destruição, rubra, incandescente, mostrando sua capacidade de transformação.

Fustigando a madeira, o intenso do vermelho termina como cinza ou preto. Mas os elementos fundem-se, pois não há fogo sem o azul ou branco do ar.

A cor da tranquilidade, que traz a paz para nossos olhos e a profundidade da simplicidade.
Tudo torna-se mais vibrante e cresce banhado pela luz, que traz a cada dia uma nova cor. No princípio do alvorescer traz leves tons abrindo nosso mundo retangular.

Irá no transcorrer tornar as cores mais vivas e mesmo sua presença passa ser mais forte.
Para descansar o ciclo da vida traz também a escuridão.

Mas como tudo transformamos, a esta também damos faixas brilhantes de nossa luz produzida.

Com a luz as cores e formas misturam-se em planos, gerando formatos construídos e elementos de sombra, conforme o horário e estação. A reconstrução das geometrias mostra a velocidade e alternância em que vivemos.
Abstratos são os elementos mais importantes da vida, ar, luz, calor, sentimentos e um sem fim de coisas que ainda desconhecemos.

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