quarta-feira, 31 de julho de 2013

Arte Orgânica Contemporânea 2

 
Continuando  da série anterior, trago novos elementos de arte orgânica contemporânea.
Nada mais inovador que encontrar na natureza a obra de arte pronta, finalizada e adaptada ao ambiente. Quando avistei primeira vez a obra abaixo, não pude parar de admirar a simplicidade desta complexa obra, uma pedra partida ao meio, amolada pelas águas e intensamente colorida de fungos esbranquiçados. Em meio a sua divisão outras pedras param abraçadas pelo abrigo seguro da fenda.
Outra revelação traz a imagem do horizonte, circundado por rochas degastadas com as marés.
Com a indulgência do tempo as obras tornam-se mais simples e também mais belas, pois incorporam uma existência, um significado, algo em particular que a complexidade não pode explicar, mas a presença da obra diz por si própria.
Os elementos naturais trazem texturas e formas nos mais inusitados locais, temos abaixo uma composição de animais:
As formas curvas mais belas estão nas mulheres e não nas esbeltas modelos e sim nas voluptuosas, que além de belas, trazem uma simpatia singular.
No tempo mudam as formas, o mais belo, torna-se comum, o absurdo passa ser um objetivo, mas algumas mentes ainda conseguem pensar por si próprias, e ter a autenticidade do olhar único, simples e belo em tudo que está a sua volta.

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