quinta-feira, 13 de março de 2014

Arte Orgânica Contemporânea III

Ao mesmo tempo que orgânicas formas são esculpidas, os elementos inorgânicos, minerais rochosos, podem perder a dureza, demonstrar suavidade e leveza, opondo-se a sua forma química, destruindo a rigidez e aplacando mais harmonia.



Esculpir arenitos parece ser fácil, mas as formas mais agudas não comportam-se como esperado, gerando curvas, denotando que esta rocha traz uma personalidade própria, ímpar e singular.



Parece que até os líquens e musgos tem seus truques para cobrir estes elementos de quartzo. Em um meio ao mesmo tempo seco, pela porosidade e úmido pela capacidade de reter água junto aos seus grãos, traz aspecto áspero por composição.






Manter presença estagnado em locais íngremes não traz dificuldade a vegetação, mas como criar raízes e multiplicar colônias em paredes tão verticalizadas? e ainda de onde vem cores tão surpreendentes? Serão minerais orgânicos ou organominerais.
Onde estão as pontas e a dimensão? Confundir os planos e renegar a profundidade parece menos físico, e mais palpável, cortando-se arenitos.





As águas macias e suas formas amoladas nas rochas, fluidez da mistura de elementos vegetais e texturas.





Um quebra-cabeças da fratura natural das rochas combinação impossível de ser agrupada após desmembrar-se, complexidade entre o mundo orgânico e seus suportes.
Efeitos de sombra foliar sobre tronco de madeira, impressões e sensações.
Voar e encantar as almas, sorrir e iluminar o interior, sonhar e sentir-se completo.
Alinhar o desalinhamento, 
                              desequilibrar os sentidos, 
                                                     ou simplesmente admirar o belo.
O melhor do sonho é a sensação que tudo é possível.









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