Cascas de árvores podem passar desapercebidas dada a imensidão,
mas com olhar mais cuidadoso, primoroso são os relevos apresentados.
Por vezes a irradiação solar cria um elemento a mais nas curvas do arenito
mas com olhar mais cuidadoso, primoroso são os relevos apresentados.
A luz que atravessa os paredões figura um elemento a mais, na profundidade da beleza do local, algo espiritual, muito forte e intenso, mesclado com nuances de suavidade e candura. Para melhor demonstrá-la faço uso de cromia.
Por vezes a irradiação solar cria um elemento a mais nas curvas do arenito
Os padrões da vegetação merecem um destaque, há orquídeas epífitas como os oncidiuns crescendo em densidade, ou rupícolas como as bifrenárias, mas sem dúvida o que destaca-se são as bromélias formando véus ou escalando as paredes em curiosas formações.
As várias visitas no entanto permitiram identificar algumas espécies e até presenciar sua floração, mas suas localizações extremas não trouxeram boas imagens, desse modo mostrarei nesta postagem a vegetação em nível de forrações como estas a seguir:
São tantos detalhes extraordinários que é impossível vê-los em um só dia, numa única estação, somente visitas constantes permitem apreciar tanta originalidade, não mostrei ainda as flores e as sementes e um sem fim de elementos que ainda preciso encontrar em melhor luz ou na falta dela.
Mas o motivo do parque são as formas esculpidas na rocha, então seleciono algumas:
"A TAÇA" - em sua vista do mirante é considerada o símbolo do parque, embora prefira a vista traseira, onde aparecem faces humanas esculpidas pelo vento.
As próximas formas prefiro nomear com base no meu imaginário, embora possam ter outros nomes no parque.
Em perfil agudo este bloco parece um navio atracado no seu berço, esperando para zarpar.
Ao lado sua localização em meio ao rochedo.
Em perfil agudo este bloco parece um navio atracado no seu berço, esperando para zarpar.
Ao lado sua localização em meio ao rochedo.
O ET esgueirando-se entre a vegetação florida.
O mesmo, em um dia azul sem a força da primavera.
A Esfínge pujante sob a ribanceira.
Exige um esforço imenso para avistá-la, em seu olho um ninho de vespas.
A Face, entre as escarpas, uma rósea pele aparece.
Em perfil o suor verde do esforço desprendido.
O caramujo com suas cores esguias, uma combinação lacustre e mole, embora de fato rígida como rocha.
O Guardião com suas inscrições limitadoras em ranhuras mostra sua presença.
Por fim o portal de saída, que parece fechar sobre o visitante, impedindo que seus tesouros sejam levados.
Em qualquer momento, sob qualquer condição de luz, é impossível não encantar os olhos e abrandar o coração.
As forças rejuvenescem com o passar da horas nos íngremes caminhos, que podem trazer mais surpresas que a lente pode captar.
Sem pressa, com olhar curioso, pode-se conhecer um mundo nunca antes pensado, algo deveras pueril.
Exige um esforço imenso para avistá-la, em seu olho um ninho de vespas.
A Face, entre as escarpas, uma rósea pele aparece.
Em perfil o suor verde do esforço desprendido.
O caramujo com suas cores esguias, uma combinação lacustre e mole, embora de fato rígida como rocha.
O Guardião com suas inscrições limitadoras em ranhuras mostra sua presença.
Por fim o portal de saída, que parece fechar sobre o visitante, impedindo que seus tesouros sejam levados.
Em qualquer momento, sob qualquer condição de luz, é impossível não encantar os olhos e abrandar o coração.
As forças rejuvenescem com o passar da horas nos íngremes caminhos, que podem trazer mais surpresas que a lente pode captar.
Sem pressa, com olhar curioso, pode-se conhecer um mundo nunca antes pensado, algo deveras pueril.
Nenhum comentário:
Postar um comentário