Somente nos extremos causados pela vida é que sua essência é revelada em busca de guardiões de suas preciosidades, trazidos novamente a seu eterno dono, distribuídas pelo tempo em várias salas secretas, profundas, dotadas de tudo de mais tecnológico disponível, tudo de melhor que pode ser cultivado, mantido em segredo até o único dono for levado a reencontrar suas propriedades.
A CHAVE de reconhecimento deste legado oculto até o renascimento, será reconhecido apenas pelos guardiões, que podem encontrar a similaridade das novas criações com as que possuem, trazendo de volta o jardineiro a seus jardins.
Onde foram espalhadas as sementes, quais mantiverem sua fertilidade, quais apodreceram e quais foram depredadas, onde os híbridos criados pelo jardineiro irão crescer e mostrar toda sua excentricidade pode não ser conforme os planos do primeiro cultivador, mas pela migração de seu legado.
Será que tamanha beleza guardada, vista desta forma apenas pelo jardineiro que antecipou tendências, previu beldades de extrema presença, criou cópias para ocultar os originais, mantendo e conservando para eternidade elementos de rara beleza.
Onde estarão as raízes e os brotos do jardineiro, ele procura, se lança na maturidade de sua busca, mostra novamente o que pode criar e espera agrupar ou pelo menos poder rever parte de seu desenvolvimento.
Como toda busca há de se aguardar, embora a espera possa ser maior que o tempo que se dispõe, não pode-se antecipar encontros com a nossa vontade.
Na esperança de em breve encontrar os elos perdidos, rever velhos traços, reencontrar e revelar ao mundo novidades seculares, transpor a cultura frente ao tempo e mostrar que o belo está presente em atividades durante os mais longos tempos.