terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Lumines

Trazer mais que luz na escuridão, adornar as sombras, incandescer os ambientes, aquecer os ambientes e acima de tudo, luminar os sentidos.

Crescer é esmaecer os sentidos fortes, deixar de lado o passado, buscar no momento a plenitude de sentir-se feliz.

Os tons fortes e vibrantes só tem este aspecto por poucos instantes, pois como a vida é a suavidade e os tempos mornos que perduram, e trazem o verdadeiro prazer de existir.

Uma lótus abrindo-se de linhas enraizadas no pendente trazendo força e sabedoria.



No úmido e vicejante local brotam Caladiuns fosforescentes conduzindo gigantescas gotas de água.

A cor que pulsante traz movimento e energias da fonte eterna da natureza.

Como os lírios ou os antúrios em concha acumulam engenhosidade.
Cores que remetem profundidade interior, luz sutil e calmaria, produz a sutileza e aumenta a perspicácia.
Formas ambíguas e insolúveis, com padrões naturais e ilógicos produzem um efeito intimista feito para revelar seu interior somente para si mesmo.

Um tronco cônico de forma irregular trazendo além da altivez a forma de figuras para além de iluminar tornar-se ponto de destaque.

Seccionado por suportes circulares os dois cones em vidro transparecem luz e sombras criando movimento contínuo.

A luz ma base traz um esmaecer gradual até o topo, coroado com o luar.





Uma coluna de luz em movimento constante.

O Cônico oposto a tubos inclinadas criando sombras e cores em alternância de planos e profundidade.

A projeção da luz além de levar o feixe para o teto, transparece em brilho lateral.



Curvas e formas obtusas geram um elemento de complexa interpretação, objetivando ambientes que precisam de algo mais tecnológico sem perder a praticidade.

Formas esféricas sobrepostas por elementos refletivos e de sombra, generalizam efeitos surpreendentes, conforme os sistemas de lâmpadas utilizados.









sábado, 22 de fevereiro de 2014

T O I S

Da argila mole e disforme molda-se formas de alegria, voando pelo imaginário, pairando nas névoas do tempo e enchendo nosso interior de beleza.
Com força de trabalho e força maior ainda criativa as formas são criadas, geradas, nascidas do interior de sua criadora e mergulhadas de alacridade.

Envolta em formas desafiadoras e criações que desafiam o ar, pairando ao menor soprar do vento, surge elementos da terra, trazendo a imensidão de elementos em bisnagas de massa, longilíneas, serpenteiam, empolam-se, criam escamas e texturas, plasmando o umbrático, formando algo original.
Com a força da sabedoria e a alegria da maturidade, na plenitude da beleza da compreensão de todos os sentidos, apresento "Tois", uma obra de tamanha simplicidade e magnitude, que nos traz aos melhores tempos de nossas vidas, a infância, cheia de descobertas incríveis e de uma sabedoria que só repetiremos nos últimos anos de nossas vidas, a alta tecnologia da cerâmica traduzida em dinâmicos elementos plásticos, ligeiros, cativantes, enebriantes de bem estar.

"Tois" de Norma Grinberg é uma parte da amostra, que esteve aberta a visitações na Casa Andrada Muricy em Curitiba, PR, até 30 de Março de 2014, estas composições fazem parte do 4o Salão Nacional de Cerâmica.

Para mim em particular, cativou meus sentimentos logo a primeira vista, motivando esta publicação.
A expressão das formas é tão lírica que as formas parecem querer comunicar-se conosco.


Os trabalhos acima são como peças lúdicas de nosso dia a dia, remetem a pureza e sinceridade, cativando pelas expressões e formas que certamente já presenciamos algum dia, ou iremos vivenciar.

Todos os objetos mostrados foram criados por Norma Grinberg, nem sempre com objetivo tão forte, mas como seres de um criador, podem fugir dos parâmetros pretendidos e expandir-se com o comportamento do mundo que os cerca.

Os trabalhos originais e todos os direitos de imagem pertencem a autora, cedidos gentilmente para ilustrar este artigo. Maiores informações podem ser obtidas no site http://normagrimberg.com.br/pt.







quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Sol e Sombras no MON

Um dia ensolarado no Museu Oscar Niemeyer (MON), e além das maravilhosas obras de arte em exposição, um complemento a mais, nas sombras e efeitos solares dos corredores.





Este conjunto de fotos disposto lado a lado, mostram um pouco dos efeitos das coberturas diferenciadas.
Abaixo as sombras da obra original.



Uma  visão  onírica  com o  vidro formando  um      espelho d´água imaginário.

As cores intensificadas trazendo espelho da obra e luminárias fantasmas.
Fontes cintilantes de luz em um imaginário vão suspenso.

O dançar das cortinas ondulando ao vento, formando leques de luz e sombra.


As sombras tramam losangos, no pano de concreto plano da fachada.

Na saída as curvas das plataformas suspensa na água, dão o tom da elevação cultural obtida.


Pra finalizar as rendas do espelho   d´água, tramadas com o tempo e abrilhantadas com o Sol.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Esculturas Orgânicas

Os  Guardiões do Parque do Monge, na Lapa, não são tão nítidos como os da ilha de Páscoa, pois não foram talhados pelas mãos humanas e sim esculpidos pelo tempo. Estes trazem a integração dos elementos vegetais aos inorgânicos, criando formas curiosas de beleza única. Com ajuda de alguns recortes mostro algumas destas esculturas naturais.
As formas em formato de cabeças gigantes estão por toda a parte, ora a níveis do solo, ora suspensas nos penhascos.





Encobertas de musgos e líquens, ou de vegetação, trazem contornos salientes e expressões fortes.

Parece impossível percorrer o trajeto sem a sensação de estar sendo vigiado, mas não de forma ostensiva, e sim, protetiva e apaziguadora.
Um tronco-garrafa mostra seus encantos, convite ao elixir da natureza, nos rótulos nada convencionais o aviso das curvas enebriantes que estão por vir a quem beber.













A presença carinhosa da mãe com seu filho próximo aos braços, posição ideal de guardiã.







Um alongamento incrível digno de um gigante.


















Um dragão de pedra, esculpido em recortes de arenito.

Por fim um pouco de arte abstrata natural.